Uma polêmica sobre o prêmio de mais de R$ 27 milhões envolvendo o jovem de 21 anos e o patrão foi parar na Justiça.
Biass afirma que deu R$ 1,50 e os seis números para que o patrão fizesse a aposta por ele. Informalmente, teriam combinado de repartir o dinheiro se os números fossem sorteados. O bilhete foi premiado e patrão desapareceu da cidade, assim que recebeu o prêmio.
Segundo o parente de Biass, a família recebeu cinco ameaças de morte por telefone desde o início da confusão. Todas as chamadas teriam sido feitas de telefones públicos.
O familiar afirma também que três homens foram na casa do pai de Biass e tentaram se passar por funcionários do Fórum. “Os homens estavam bem vestidos e disseram que o juiz mandou levar o Flávio para conversar com ele. Depois, descobrimos que era mentira. Imagina o que iriam fazer com o menino se ele estivesse em casa”, diz.
Com medo, Biass está escondido em uma cidade no Interior de Santa Catarina. Segundo o parente, o rapaz deverá ser levado nesta quinta-feira (6) para outro lugar. “Estamos pensando em levá-lo para o Interior de São Paulo ou do Rio Grande do Sul até essa história se resolver. Tememos pela vida do garoto”, afirma.
O parente contou que todos os deslocamentos do jovem são acompanhados por escolta policial, já que a família também teme que ele seja seqüestrado. De acordo com o familiar, se conseguir o dinheiro, o jovem poderá deixar o país para estudar no exterior.
Apesar do patrão ter sumido depois de receber o prêmio, Biass ainda está disposto a dividir com ele a bolada de mais de R$ 27 milhões. “Flávio quer conversar com o homem e se propõe a manter sua palavra, que era dividir o dinheiro caso ganhasse. Ele é mesmo muito honesto”, diz.
Fonte: www.g1.globo.com
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