O DeLorean DMC-12, ou simplesmente DeLorean, para mais íntimos, teve cerca de 9.200 unidades fabricadas de janeiro de 1981 a dezembro de 1982. Além de ser um dos protagonistas da trilogia “De volta para o futuro”, o carro também ficou famoso por suas portas “asa de gaivota”, pelo desenho, criado por Giorgetto Giugiaro, por sua carroceria de plástico revestida de aço inox e por seu triste final, meio à moda Tucker, quando seu criador, John De Lorean, foi preso acusado de tráfico de drogas, em outubro de 1982, e a fábrica faliu, em dezembro do mesmo ano. De Lorean era inocente, mas já era tarde para reverter a situação. Quase 25 anos depois, o DeLorean volta às manchetes, mas por um motivo mais feliz: a retomada de sua produção.
Depois que a fábrica original, localizada em Dunmurry, na Irlanda do Norte, foi fechada por ordem do governo de lá, as máquinas e equipamentos de produção do carro foram enviados para Columbus, no estado norte-americano de Ohio, entre 1983 e 1984. De lá, em 1997, passaram às mãos do empresário texano Stephen Wynne, que fundou a DeLorean Motor Company com a finalidade de reparar os 6.500 DeLorean DMC-12 que, estima-se, ainda rodam, a maioria deles nos EUA.
“Em 2008, planejamos construir 12 carros, com início no segundo trimestre do ano que vem, e 24 unidades em 2009. Para 2010 e 2011 planejamos o mesmo ritmo”, disse ao WebMotors James Espey, vice-presidente da DMC.
Um DeLorean DMC-12 novinho em folha custará US$ 57,5 mil, cerca de R$ 115 mil. Com o motor de alta performance, passa para US$ 63,25 mil, fora os outros pacotes que podem ser acrescentados, como suspensão esportiva, com molas Eibach (mais US$ 399), faróis de xenônio (outros US$ 249) e por aí afora. Isso, evidentemente, nos EUA, sem impostos.
Para trazer um para o Brasil, o valor seria de pelo menos o dobro, mas esse nem deve ser o maior problema. O que vai exigir mais do consumidor será a fila de espera, que a DMC não tem a menor intenção, por enquanto, de reduzir. “Não queremos começar produção em larga escala deste carro, preferindo nos manter como uma empresa de volumes baixos, que realmente pode se focar em atender aos desejos de nossos clientes”, disse Espey.
Fonte: www.yahoo.com.br
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