Tecnologia oled é mostra do futuro
Sempre que algum filme mostra o futuro, ficamos indagando se tudo será realmente tão tecnológico quanto o representado. Agora, graças a uma tecnologia desenvolvida por um grupo internacional, estamos mais próximos dessa representação. São os chamados Oleds, sigla para Organic Light Emitting Diodes ou, em português, "Dispositivo Emissor de Luz Orgânica".
Os Oleds são fontes luminosas produzidas à base de compostos orgânicos. Eles farão com que seja possível gerar luz e inserir telas em qualquer ambiente, tornando realidade os cenários luminosos dos filmes, com imagens sendo reproduzidas sem a utilização de um projetor.
A intenção agora é fazer com que eles sejam incorporados em todos os objetos, de latas de refrigerante a camisetas. Assim, as roupas mudarão de cor durante o dia, e a tampa do requeijão avisará que o produto passou da validade.
A tecnologia promete revolucionar o cotidiano das pessoas, além de influenciar, por exemplo, na maneira dos estilistas produzirem seus produtos. E facilita, ainda, a vida das mães que não sabem a cor de roupa que comprarão para seus filhos antes de descobrirem o sexo.
Fabricantes testam OLED no lugar de LCD
TAIPEI - Uma nova geração de telas ultrafinas e com baixo consumo de energia desafiam o segmento de LCD.
Novas telas que brilham sozinhas estão chegando para concorrer com os mais complicados monitores de LCD - os quais requerem iluminação de fundo -, oferecendo imagens de vídeo mais nítidas para celulares inteligentes, consoles de videogame e players portáteis de mídia.
Mas os observadores do setor dizem que vai demorar alguns anos para que surja um vencedor claro entre os novos formatos, capaz de derrotar o LCD.
Os diodos orgânicos emissores de luz (OLED) e as tecnologias de bi-estabilização são os desafiantes mais prováveis ao domínio do LCD.
Uma tela OLED funciona com até 40 por cento menos energia do que um LCD de dimensões comparáveis, e pode ser duas vezes mais fina, porque não precisa da iluminação de fundo.
Tecnologias como essa já estão em uso em aparelhos portáteis de menor porte, como os players de música da Samsung Electronics e da Reigncom, e em um celular ultrafino da Kyocera.
E a Sony planeja vender televisores de pequeno porte equipados com telas OLED a partir do segundo semestre deste ano.
"Nos aparelhos portáteis, são as telas que mais consomem energia. A questão essencial é a energia, e o brilho", disse James Kim, analista da Lehman Brothers na Coréia do Sul.
Os analistas calculam que o iPhone, da Apple, lançado sexta-feira nos Estados Unidos, talvez venha a ser equipado com tela de maior eficiência energética, como os modelos OLED, dada a curta duração das baterias em seus modelos piloto equipados com telas LCD.
"Faz sentido que a Apple adote telas OLED. Eles estão trabalhando para melhorar a questão das baterias", disse Kim Woon-ho, analista na Prudential Investment & Securities.
"Os fabricantes de OLED têm certa expectativa de que a Apple promova essa mudança, embora não existam planos firmes, no momento", acrescentou.
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