quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Silicone Sim ou Não...

Silicone

Para começar, é muito importante distinguir o silicone líquido da prótese de gel de silicone. A diferença é substancial: o primeiro é proibido tanto na Europa como nos Estados Unidos, por ser causador de famosas complicações que deformam corpos e prejudicam a saúde.

No Brasil há resoluções da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) junto com escritórios do Conselho Regional de Medicina (CRM) que proíbem uso de silicone líquido para uso médico.

As próteses, por outro lado, alcançaram um alto grau de qualidade e satisfação entre ex-pacientes.

A cirurgia estética segue evoluindo, e o silicone já está sendo substituído por novas técnicas como o gel de ácido hialurônico - para pequenos preenchimentos, e mais estável e uniforme - ou gordura humana (lipoenxertia).

Silicone não! Gel de silicone, sim!

SiliconeQuando se fala popularmente em operações de estética, utiliza-se automaticamente a palavra silicone. Mas é importante esclarecer o conceito. O silicone em si é um composto químico natural que está presente em vários artigos médicos e industriais. De características incolores e inodoras, uma de suas principais qualidades é a maleabilidade e a fácil combinação com outros elementos.

O produto é aplicado em formas muito diferentes. Por isso, quando falamos de silicone em cirurgia estética, na realidade estamos nos referindo a próteses recheadas com gel de silicone.

Essas próteses são muito utilizadas nos seios ou na região glútea, e, no caso dos homens, nos músculos peitorais e na panturrilha. Apresentam como vantagem principal uma longa duração (se não há complicações, não é recomendável voltar a operar em até dez anos) e um resultado satisfatório para as pacientes, que podem escolher o tamanho e a forma exatos do produto.

Mau uso

Muito diferente é a utilização do silicone líquido, uma substância que já provou ser perigosa para o corpo humano e que foi usada há anos para realçar a beleza, e ainda aplicada em muitas clínicas de estética por pessoas não especializadas.

Mas, enfim, operar ou não?

Tendo sido definido qual é o bom uso do silicone (a forma de  próteses recheadas de gel de silicone), só cabe destacar a importância de a aplicação ser feita por um profissional.

Vantagens? As próteses mamárias dão muito bons resultados e permitem definir tamanho e forma. Apenas em 5% dos casos aparecem complicações como infecções ou "encapsulações". Nesse caso, a prótese cicatriza e fica dura como uma pedra, com o paciente tendo que recorrer a uma operação cirúrgica para extraí-la.

Para as outras partes do corpo, a tendência mundial nas melhores clínicas é modelar a partir de gordura humana, a forma mais natural e menos agressiva para o organismo.

Vale lembrar que qualquer intervenção cirúrgica tem seus riscos, que também estão relacionados ao estado do paciente. Anestesias, infecções no pós-operatório, reações adversas e dor são efeitos que podem surgir tanto por uma apendicite como por um aumento dos seios.

Destaques

  • O silicone líquido é proibido tanto na Europa como nos Estados Unidos pelos riscos que apresenta à saúde. No Brasil há resoluções da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) junto com escritórios do Conselho Regional de Medicina (CRM) que proíbem uso de silicone líquido para uso médico.
  • A prótese de gel de silicone, por sua vez, dá ótimos resultados, graças a seu atual alto grau de desenvolvimento e qualidade.
  • Muitos médicos garantem que o uso de gordura do próprio organismo do paciente para realçar outras partes do corpo resulta em uma técnica muito mais eficaz que a utilizada nas próteses de silicone. Deve-se ter atenção com relação à quantidade injetada neste caso.
  • É importante recorrer a profissionais para ter mais informações e solicitar operações de cirurgia estética e não correr o risco de utilizar produtos nocivos como o silicone líquido.

    Fonte: www.yahoo.com.br

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